Mercado Imobiliário

Mercado imobiliário – Sinais de recuperação

Indicadores econômicos favoráveis – como inflação baixa e juros em baixa – e o início na queda na taxa do
desemprego reanimaram o mercado, segundo representantes do setor. Presidente da Associação
Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), Luiz França acredita em perspectivas melhores para o
cenário econômico do País em 2018. E, com isso, o setor imobiliário, que foi muito impactado com a crise,
aos poucos mostra sinais de recuperação. Segundo França, além dos indicadores, a confiança em marcos
regulatórios adequados também influencia a confiança do cliente na hora da compra.

Em agosto de 2017, de acordo com Pesquisa do mercado imobiliário feita pelo Departamento de Economia e
Estatística do Secovi-SP (Sindicato da Habitação), foram comercializadas 1,865 mil novas unidades
residenciais na cidade de São Paulo – 73% a mais do que em agosto de 2016. Para o presidente do SecoviSP,
Flavio Amary, poucas vezes o Brasil atravessou um cenário econômico tão favorável, e é necessário que
governo e Congresso continuem comprometidos com reformas, sobretudo a da Previdência, e com a redução
dos gastos públicos. O otimismo do presidente da Abrainc é amparado também em conclusões fornecidas por
pesquisa Abrainc/Fipe (Fundação Instituto de Pesquisa), que detectou crescimento nas taxas de lançamentos
e vendas de imóveis a partir de abril.

Brasil ainda está na UTI, mas risco de morte já passou no mercado imobiliário

O doente já esteve mais grave – e essa opinião é praticamente unânime entre os especialistas do mercado imobiliário. Ele ainda na UTI, é verdade, mas o risco de morte já passou. Agora começa aquela fase em que o doente – na verdade, o país – se recupera cada vez mais depressa, acelerando a cada mês. Mas de onde vem essa ideia, afinal, se nada parece tão diferente assim?

De acordo com os analistas, a questão é analisar o mercado imobiliário através do cenário macroeconômico. A queda dos juros e a baixa da inflação puxam o otimismo consciente de empresários e investidores, reforçadas perspectiva de manutenção dos cortes graduais da taxa básica de juros nos próximos meses.

Isso, por si só, já incentiva a volta da confiança do consumidor, que já está se refletindo em dados bem sólidos: o número de financiamentos imobiliários para construção e compra de imóveis só nos primeiros dois meses de 2017 já é bem maior do que o do mesmo período do ano anterior.

Para quem gosta de dados, eles são bem claros. A inflação está em queda desde 2015, vindo de 10,7% naquele ano para 7,2% no ano passado. Para este ano o mercado financeiro calcula uma inflação ainda menor, de 5,07% , de acordo com as previsões divulgadas pelo próprio Banco Central – e há quem ache que será relativamente fácil chegar à meta de 4,5%.

Via InfoMoney
Via Imobzi

Deixe uma resposta